por: Murilo Carneiro
Hoje ao passar sobre um córrego próximo ao nosso sítio, casou-me surpresa a pequena quantidade de água que descia sobre o mesmo. Não sou de hoje, (o compadre Hugo também não, pois já completamos 72 anos), e nunca vi o córrego nessa situação: falta de água.
Pelo que fui informado várias fontes (minas) já secaram em nosso município, causando transtornos a várias famílias. Essas famílias jamais poderiam imaginar que isso fosse acontecer.
Há muito já ouvíamos comentários que futuramente, devido ao desmatamento e a não preservação das nascentes, iríamos ficar sem água. E esse futuro chegou quando menos esperávamos. E o nosso rio Piranga está com uma vazão igual ou inferior a do mês de agosto/setembro, época da seca em nossa região.
Fica a sugestão: como ocorreu há anos em um apagão, o pessoal aprendeu a economizar energia elétrica (pelo menos grande parte da população). Agora seria a hora de uma mobilização geral da população no sentido de preservarmos as nossas nascentes, evitar o desmatamento, queimadas, etc. Que tal os professores de nossas escolas falarem com os alunos sobre a situação reinante, mostrando a eles os prejuízos que a seca está provocando em nosso município, com a perda principalmente de grande parte das lavouras do milho, dentre outras.
Se não chover muito neste mês de março, não saberemos o que irá acontecer na época da seca,que por sinal não está tão longe.
Que a população possa tirar ensinamentos desta situação é o que desejamos.