São Vítor

#CoisasDeCalmbau
por: Murilo Carneiro

Aguardando o jogo Atlético e Tijuana, encontrei-me com alguns amigos atleticanos aqui de Calambau (MG) e senti a ansiedade que dominava a todos. Ansiosos, porém convictos da vitória. Poucos minutos antes do jogo fui para a cozinha, abri o forno e tirei um prato de torresmo que a minha esposa havia preparado para o jantar. Abri uma garrafa de cachaça, uma reserva especial que é fabricada em nosso sítio pelo meu filho André, também atleticano. Coloquei uma pequena dose em um cuité e a afoguei com um torresmo. Na emoção do jogo, quando dei fé, o mesmo já estava terminando. Como ando muito esquecido, me esqueci de que já havia tomado uma birita e tomei outra... Foi aí que surgiu o “bendito” pênalti... Ouvi um foguete, pensei: “deve ser alguma Maria secadeira...” Abri uma latinha de cerveja, enchi o copo e fiquei aguardando o desfecho da cobrança. Diminui um pouco o som da televisão. Quando vi a defesa do Vítor, levei alguns segundos para acreditar no “milagre”. Peguei o copo de cerveja e em vez de tomá-la, joguei-a para cima molhando toda a mesa. Depois foi só alegria, indo dormir mais tarde o delicioso sono dos justos.

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Depoimento que fiz ao jornalista JULIANO PAIVA, Editor de Esportes da Revista Dom Total, de Belo Horizonte.Juntamente com outras pessoas selecionadas pelo Juliano, tivemos que responder à pergunta:-Onde você estava na noite em que o Vitor virou Santo?