por: Murilo Carneiro
Saltam os passos no compasso da multidão!
Segue em frente sem se preocupar com a gente em questão...
Continua a jornada por uma estrada...
Oh! Triste solidão vive o momento sem consentimento.
Gira o mundo Levando alegria, cheia de fantasias.
Numa circunferência de ilusão.
Até que apareça um inconformista
Nascido nesta pista de serragem e amor.
Falará por todos nós; oh! Povo esquecido,
Às vezes tratados como bandido! Sem nenhuma compaixão.
Assim vai se passando, ora sorrindo, ora chorando
e vai perambulando pelo o mundo.
Fazendo estripulias de noite ou de dia
No coração a fantasia, de um mundo cheio
De emoção.
Passam dias, Meses, Anos! Os artistas vão voando
Sobre a rede de ilusão. Quem sabe um dia, oh! Filhos de Maria.
Tu serás reconhecido oh! Povo aguerrido
Cheio de paixão, continua lutando
Oh! Filhos do picadeiro.
Filhos da paixão!... Filhos da ilusão.
Filhos de João, José, António! Filhos de ancião.
Quem sabe um dia não muito distante.
Oh! Ser errante! Mudaremos a historia
Falando de memórias e de sentimentos.
Que há tempos sufocado nos peitos dos soldados,
Que marchando seguem em frente, mostrando a toda essa gente
A nossa arte circense... Oh! Soldados da alegria! Soldados da ilusão,
Soldados da fantasia, soldados da paixão.
Assim passam-se os anos, os cabelos branqueando
Mudam-se os nomes, mas... Continua-se a batalha
Dentro da história, que há tempos são contadas.
Bicanca agora jaz, mas não no esquecimento
Embora sem alegria e sem tormento.
No coração vive a sua voz, lembrando todos nós
Cheios de esperança que lutam desde criança
Por um mundo melhor.
Arisvander Lopes da Silva (Chang) - (filho do Bicanca)
Segue em frente sem se preocupar com a gente em questão...
Continua a jornada por uma estrada...
Oh! Triste solidão vive o momento sem consentimento.
Gira o mundo Levando alegria, cheia de fantasias.
Numa circunferência de ilusão.
Até que apareça um inconformista
Nascido nesta pista de serragem e amor.
Falará por todos nós; oh! Povo esquecido,
Às vezes tratados como bandido! Sem nenhuma compaixão.
Assim vai se passando, ora sorrindo, ora chorando
e vai perambulando pelo o mundo.
Fazendo estripulias de noite ou de dia
No coração a fantasia, de um mundo cheio
De emoção.
Passam dias, Meses, Anos! Os artistas vão voando
Sobre a rede de ilusão. Quem sabe um dia, oh! Filhos de Maria.
Tu serás reconhecido oh! Povo aguerrido
Cheio de paixão, continua lutando
Oh! Filhos do picadeiro.
Filhos da paixão!... Filhos da ilusão.
Filhos de João, José, António! Filhos de ancião.
Quem sabe um dia não muito distante.
Oh! Ser errante! Mudaremos a historia
Falando de memórias e de sentimentos.
Que há tempos sufocado nos peitos dos soldados,
Que marchando seguem em frente, mostrando a toda essa gente
A nossa arte circense... Oh! Soldados da alegria! Soldados da ilusão,
Soldados da fantasia, soldados da paixão.
Assim passam-se os anos, os cabelos branqueando
Mudam-se os nomes, mas... Continua-se a batalha
Dentro da história, que há tempos são contadas.
Bicanca agora jaz, mas não no esquecimento
Embora sem alegria e sem tormento.
No coração vive a sua voz, lembrando todos nós
Cheios de esperança que lutam desde criança
Por um mundo melhor.
Arisvander Lopes da Silva (Chang) - (filho do Bicanca)
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A geração dos "mais vividos" se lembra do Circo Irmãos Baeta, que fez a alegria de nossa região, principalmente na década de 50.Fazia parte de seu elenco o famoso Palhaço Bicanca, que era a alegria da garotada. Pois bem, por intermédio do meu amigo e colega de escola (4º ano do Grupo Escolar Cel. José Ildefonso; 5º ano e 1ª série do Ginásio Leão XIII, em Piranga), José da Conceição Bernardes (Piaco), recebi o poema acima, de autoria do Arisvander Lopes da Silva (Chang), filho do Palhaço Bicanca.Este Circo tem muitas histórias, que o diga o Dr. José da Conceição Bernardes, advogado e escritor, que, creio eu, um dia lançará um livro que tornará público esta história. Eu já tive a felicidade de ler alguns textos deste autor, são excelentes.
